quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tonho Crocco


Tonho Crocco compositor, vocalista e guitarrista da Ultramen, uma banda do sul do Brasil, que começou em 1991, misturando elementos de reggae, hip hop e rock com música brasileira e até agora lançou cinco álbuns.
Depois de assumir os vocais da Ultramen, o cantor e compositor gaúcho pegou a estrada, gravou discos de outras bandas, participou de trabalhos de artistas como Nando Reis e Papas da Língua e, em 2008, fez um show em Manhattan, tocando suas composições e clássicos do samba e da bossa nova com músicos de todo o mundo residentes em NY. Em 2010, apresentou-se em Londres, Paris, Barcelona e Amsterdam. Agora lança seu primeiro álbum, ''O Lado Brilhante da Lua'', em CD e Vinil.


Fiquem com Tonho Crocco e sua música chamada Teto Solar.


Show de Flávio Venturini no Palácio das Artes - Hoje (quinta-feira) às21:00 horas

Hoje (quinta-feira) 11 de agosto, às 21h, o Grande Teatro do Palácio das Artes recebe o cantor e compositor Flávio Venturini.  No palco do Grande Teatro, Flávio Venturini recebe o amigo Vander Lee para uma apresentação de ‘Idos Janeiros’, primeira parceria da dupla; e o talentoso representante da nova safra de músicos mineiros, Kadu Vianna, que interpreta ‘Mantra da Criação’, tema que faz parte do mais recente DVD de Flávio Venturini, “Não se Apague Esta Noite”.  No repertório do show estão, ainda, grandes sucessos do cantor, como “Noites com Sol”, “Todo Azul do Mar”, “Mais Uma Vez”, “Cidade Veloz”. A banda de Flávio Venturini é formada por Cesar Santos (guitarra, violão e voz), Adriano Campagnani (baixo), Enéias Xavier (teclados) e André Godoy (bateria).




Flávio Venturini (Belo Horizonte, 23 de julho de 1949) é um cantor, músico e compositor brasileiro.

Foi revelado nos anos 1970 pelo movimento Clube da Esquina, que também revelou Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, entre outros. Participou do grupo musical O Terço, entre 1974 e 1976, antes de criar em 1979 o grupo 14 Bis, pelo qual fez sucesso entre 1980 e 1987, quando saiu do grupo para seguir carreira solo, também com grande sucesso.

Entre seus principais sucessos, como compositor ou intérprete, estão:  "Todo Azul do Mar", "Linda Juventude", "Planeta Sonho", "Nascente" (a canção que mais foi regravada, por artistas brasileiros e estrangeiros), "Nuvens", "Caçador de Mim", "Espanhola" (parceria com Guarabyra, da dupla Sá & Guarabyra), que é sua música mais conhecida e foi um grande hit entre 1986 e 1987; e "Mais Uma Vez" (parceria com Renato Russo, líder da Legião Urbana, que foi gravada originalmente pelo 14 Bis em 1987 e ganharia uma nova versão em 2003, apenas com a voz de Renato e incluída na trilha sonora da telenovela Mulheres Apaixonadas). Da carreira-solo, destacam-se, entre outras músicas, "Princesa", "Besame" e "Céu de Santo Amaro".
* Fique com a perfomance de Flávio Venturini com canção Beija-Flor com a participação de Luiza Possi, Kadu Vianna e Arthur Rezende na Bateria.


Conheçam um pouco do Guitarrista Nuno Mindelis

Nascido em 7 de agosto de 1957 em Cabinda, Angola, Nuno Mindelis se apaixonou pela guitarra já aos cinco anos de idade. Aos nove, já estava tocando instrumentos construídos por ele próprio.

Nessa época, já ouvia Otis Redding e sua grande banda, Booker T & the MG's, composta por Steve Cropper, Donald "Duck" Dunn e Al Jackson. Nuno admira estes músicos até hoje, e reconhece-os como uma influência importante em seu estilo.

 Em 1975, já no Canadá, Nuno juntou-se a um primo mais velho para formar uma banda de blues, tocando em bares locais. Um ano depois, decidiu reunir-se novamente com sua família que havia escolhido um novo país para morar: o Brasil.

Em 1990 ocorre o primeiro evento importante em sua carreira, quando lança seu primeiro disco solo, "Blues & Derivados", que passa a ser tocado em rádios de São Paulo, além de receber amplos elogios da crítica.

Em 1991, gravou seu segundo disco, "Long Distance Blues", pela gravadora Movieplay. Contou com a participação especial de Larry Mc Cray, ex guitarrista da banda de Gary Moore, e J.J. Milteau, o gaitista mais importante da França e um dos mais importantes da Europa. Este trabalho chamou a atenção da mídia nacional, colocando Nuno como um músico de porte que passou a integrar festivais de blues ao lado de nomes como Robert Cray, Otis Clay, Ronnie Earl, Lonnie Brooks e Bo Didley.

Em 1994, veio o reconhecimento internacional pela revista "Guitar Player" americana, destacando Nuno numa reportagem sobre o disco "Long Distance Blues.Nela, o então editor Jas Obrecht , uma das maiores autoridades de blues do mundo , compara Nuno a Jimmy Page. Outro destaque ocorre em maio de 1998, quando Mindelis é eleito o "Melhor Guitarrista de Blues" segundo o concurso mundial de aniversário de 30 anos da mesma revista.

Em 1995, Nuno apresentou-se em Austin, Texas, na comemoração do Vigésimo Aniversário da lendária gravadora Antone's, abrindo para nomes como Junior Wells e Guy Forsite. No mesmo evento, tocaram ainda Clarence Gatemouth Brown e Storyville, entre outros. As manchetes de jornais como "Austin Blues", alertavam: "A Fera (beast) da América do Sul está chegando!"


Ao final de 1995, Nuno gravou "Texas Bound" (gravadora Eldorado), tendo a seu lado seus novos amigos, Chris Layton e Tommy Shannon, integrantes da Double Trouble, banda de Stevie Ray Vaughan. Com esse disco, Nuno ganha platéias do mundo todo : do Brasil, dos EUA, e da Europa, onde realizou uma série de turnês bem sucedidas , sendo seu disco licenciado no velho continente pela especializada Taxim Records / Alemanha . O disco chegou a ser o décimo segundo em vendas na Bélgica , Holanda e Luxemburgo, dividindo espaço nas prateleiras do gênero com os maiores nomes do planeta nessa área, BB King, Robert Cray , Buddy Guy e outros.


1999/2000: Nuno lança "Blues On The Outside", (Trama Music )de novo com a Double Trouble. Mais uma vez, amplamente elogiado pela mídia nacional e internacional. A primeira faixa do disco , The grass is greener, foi a mais tocada em todas as rádios de blues e blues -rock da Internet em 2003, numa auditoria (escuta 24 horas) da "Live 365." A organização do Festival de Montreal ouviu este disco e em 2001 Nuno foi convidado a participar da edição do 25 aniversário do importantíssimo Montreal International Jazz Festival, bem como em Quebec , Ottawa e outras cidades . O convite repetiu-se em 2004 , com extensão para o Montremblant Blues Festival (e novas apresentações em Quebec , Ottawa ) após o lançamento do seu disco Twelve Hours , (beastmusic/Universal 2003) onde retomou o estilo agressivo , visceral e "ardido" de Texas Bound , deixado temporariamente de lado em Blues on the Outside.

As críticas positivas a Twelve Hours foram tantas que é preferível mencionar apenas uma frase , que encerrava um artigo de uma revista canadense: "Será que o novo rei do Blues é domiciliado no Brasil?" (Andy Grieg, editor Realblues Magazine)


Em 2005 Nuno gravou um projeto inteiramente dedicado ao Brasil, e que é uma guinada em sua carreira, o álbum " Outros Nunos"(beastmusic/Eldorado) . Nele, Nuno registrou oficialmente pela primeira vez o seu lado poético e literário, dando mais enfoque à composição e à poesia do que à guitarra, e fez parcerias com Zélia Duncan e Rappin' Hood, acrescentando elementos novos ao seu blues orgânico. Psicodelia, Hip Hop, Eletrônica e até Samba entraram no caldo. O disco recebeu elogios como "Um presente à canção brasileira" (Revista Cult) , "Uma surpresa em larga escala",(Carta Capital) ,"Um dos discos mais saborosos do ano " (Estado de São Paulo) e entrou na lista de melhores do ano do crítico Pedro Alexandre Sanches .


Nuno é considerado pela crítica e fãs como o principal guitarrista de blues do país. Seus discos são tocados nas rádios, bem como na televisão. Os fãs de Eric Clapton o descrevem de acordo com um muro pichado que dizia "Clapton is God". No Brasil, o muro diz: "Mindelis - Brazil's Guitar God!"


** Fiquem com a performance de Nuno Mindellis com a Música Red House (Jimi Hendrix).

Ebel Perrelli

Ao longo de mais de 20 anos de sua dedicada carreira, Ebel Perrelli vem estudando, aperfeiçoando e contribuindo para uma diversificada e percussiva música brasileira, descobrindo e desenvolvendo novos elementos para os ritmos e interpretações de nossa cultura, para uma linguagem universal. Iniciou seus estudos no Conservatório Pernambucano de Música, onde atualmente é professor titular de bateria. Foi influenciado por bateristas mundialmente consagrados e no início dos anos 90, partiu para mais um desafio e estágio de seu constante refinamento e aperfeiçoamento como músico, graduando-se na Musicians Institute of London. Em seu vasto material e registros, constam diversas matérias publicadas em jornais e revistas nacionais e internacionais como (Modern Drummer – USA, Cover Batera – Brasil, Cover Guitarra – Brasil, BackStage – Brasil, Música e Tecnologia – Brasil, etc). Participando de vários importantes festivais, dentre os quais, IV Batuka Music Festival – São Paulo (premiado na categoria improvisação), Zildjian Day – PE, Recife Drum Festival – PE, Multishow Award – RJ, Cascavel Jazz Festival – PR, Guitar Player Festival – SP.Tocando ao lado de músicos de prestígio internacional, tais como: Chuck Silverman, Naná Vasconcelos, Manu Katché, Jonathan Mover, Lenine, Alceu Valença entre outros. Vem participando de gravações de vários CDs instrumentais próprio e de outros artistas. Como colunista da revista Modern Drummer Brasil, Ebel Perrelli vem difundindo toda sua gama de possibilidades rítmicas para uma música brasileira cada vez mais apreciada ao redor do planeta.Tem viajado pelo mundo e fazendo anualmente turnê pela Europa onde tem passado por diversos países como: Portugal, Espanha, Itália, Dinamarca entre outros. Está trabalhando na confecção do primeiro DVD – LIVRO - PLAY ALONG sobre ritmos brasileiros. Ebel Perrelli é endorse de pratos Istanbul Mehmet.

** Fiquem com a performance de Ebel Perrelli na Música Pé de Boi:

Saiba sobre um dos maiores Artistas da Soul Music - Al Green


Hoje voltando da aula de batera, eu estava ouvindo a Rádio Guarani FM, quando no quadro Cinema Songs, a atriz Luana Piovanni escolheu a música  Let's Stay Together gravada em (1972).

Quando acabou a música, o locutor disse que era trilha do filme Pulp Fiction (Tempo de Violência) que é um filme policial estadunidense de 1994, escrito e dirigido por Quentin Tarantino, baseado num argumento num argumento escrito por ele e Roger Avary.

Daí então, me insirei na música e resolvi compartilhar com toodos vocês a biografia dess grande artista.

Carreira

Primeiros anos


Al Green começou a cantar aos nove anos junto com outros três irmãos em um grupo gospel de seu pai, o Green Brothers. O quarteto chegou a realizar excursões pelo sul dos Estados Unidos durante a década de 1950. Naquela época, a família Greene mudou-se para o Estado do Michigan. Lá, o jovem Al Green formou seu grupo de R&B, chamado Al Green and the Creations (que em 1968 seria rebatizado como Soul Mates). Em 1968, o Soul Mates alcançou o Top 5 da parada Black Singles da Billboard, com a canção "Back Up Train".

 

Rumo ao estrelato


Em 1969, Green deixou a banda e seguiu carreira solo. Conheceu o produtor Willie Mitchell, de quem ficou bastante próximo. Naquele mesmo ano, foi lançado "Green is Blues", seu disco de estréia. No ano seguinte, veio o sucesso com o álbum "Al Green Gets Next to You", com destaque para a canção "Tired of Being Alone".
Já gozando de certo prestígio, Al Green lançou "Let's Stay Together", de 1972, um dos seus discos mais famosos. O LP chegou à oitava posição na parada Pop da Billboard e primeiro lugar na parada Black. A música-título ficou no topo das duas listas.
Outros sucessos comerciais do cantor seriam "I'm Still in Love With You", também de 1972, e "Call Me", de 1973.

 

Conversão


Cantor de muita popularidade, Al Green passaria por uma tragédia pessoal em 1975 envolvendo sua namorada Mary Woodson. Em outubro de 1974 após ter sua proposta para casamento recusada, Mary jogou grits (uma refeição típica do sul dos Estados Unidos, algo como de um mingau feito de milho e aveia) fervendo sobre Al, enquanto este tomava banho. O cantor teve queimaduras de segundo grau no abdome, nas costas e no braço. Após a agressão, Mary foi para um outro cômodo e se matou com uma arma de Green.
Profundamente abalado com o episódio, Al Green se converteu ao Cristianismo. Em 1976, ele já havia comprado uma igreja no Memphis e ordenado pastor da Full Gospel Tabernacle. Embora seguisse gravando R&B, as vendas de seus discos começaram a cair e cresciam as críticas sobre seu trabalho - embora os críticos musicais tivessem elogiado "The Belle Album", de 1977.
Durante uma apresentação em 1979, Green foi ferido e interpretou o acidente como uma mensagem de Deus. Assim, o cantor aproximou-se ainda mais da religião, passando a pregar e a cantar apenas música gospel. Seu primeiro álbum desta fase foi "The Lord Will Make a Way", em 1980.
De 1981 a 1989, Green gravou mais álbuns do gênero, oito deles premiados com o Grammy de "Melhor Performance Soul/Gospel". Em 1984, o diretor de cinema Robert Mugge lançou "Gospel According to Al Green", um documentário que inclui entrevistas sobre a vida do cantor e cenas dele em sua igreja.

 

Retorno ao R&B


Após vários anos no estilo gospel, Green iniciou seu retorno ao R&B, com o lançamento do dueto com a cantora britânica Annie Lennox de "Put A Little Love In Your Heart" (escrita em 1968 por Jackie DeShannon), para a comédia Os Fantasmas Contra-Atacam, e a composição do hit "The Message Is Love", uma parceria com o produtor Arthur Baker.
Seu dueto de 1994 com a cantora de country music, Lyle Lovett fundiu este estilo música com o R&B e lhe premiou com seu nono Grammy - pela primeira vez na categoria pop music. No ano seguinte, foi lançado "Your Heart's In Good Hands", primeiro álbum secular (não-religioso) de Green. Embora recebesse avaliações positivas da crítica musical, o CD não vendeu bem. Ainda em 1995, Green foi nomeado para o Hall da Fama do Rock and Roll.
Em 2000, Green publicou "Take Me to the River", um livro que examina sua carreira. Dois anos depois, o cantor recebeu um Grammy pelo conjunto da obra.
Em 2003, foi lançado "I Can't Stop", primeiro álbum produzido por Willie Mitchell desde 1985, e o primeiro trabalho de sucesso comercial em décadas. Em 2004, Green foi nomeado para o para o Hall da Fama da Música Gospel. Também naquele ano, a Revista Rolling Stone ranqueou Green na posição 65 na lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos.
Atualmente, Al Green ainda segue fazendo concertos e praticando cristianismo na Full Gospel Tabernacle. O cantor está em estúdio trabalhando para um próximo álbum.

Discografia e paradas de sucesso

* Álbuns

  • Back Up Train (1967)
  • Green Is Blues (1969) # 19 EUA
  • Al Green Gets Next to You (1971) # 58 EUA
  • Let's Stay Together (1972) # 8 EUA
  • I'm Still in Love with You (1972) # 4 EUA
  • Call Me (1973) # 10 EUA
  • Livin' for You (1973) # 24 EUA
  • Al Green Explores Your Mind (1974) # 15 EUA
  • Al Green Is Love (1975) # 28 EUA
  • Al Green's Greatest Hits (1975) # 17 US, # 18 GBR
  • Full of Fire (1976) # 59 EUA
  • Have a Good Time (1976) # 93 EUA
  • The Belle Album (1977) # 103 EUA
  • Al Green's Greatest Hits, Vol. 2 (1977) # 134 EUA
  • Truth N' Time (1978)
  • The Lord Will Make a Way (1980)
  • Higher Plane (1981)
  • Tokyo Live (1981)
  • Precious Lord (1982)
  • I'll Rise Again (1983)
  • The Christmas Album (1983)
  • Trust in God (1984)
  • He is the Light (1985)
  • White Christmas (1986)
  • Soul Survivor (1987) # 131 EUA
  • Hi Life - The Best of Al Green (1988) # 34 GBR
  • I Get Joy (1989)
  • Love is Reality (1992)
  • Gospel Soul (1993)
  • Your Heart's in Good Hands (1995)
  • Don't look back (1997)
  • Take Me to the River (coletânea) (2000) # 186 EUA
  • Feels Like Christmas (2001)
  • Love - The Essential Al Green (2002) # 18 GBR
  • I Can't Stop (2003) # 53 EUA
  • The Love Songs Collection (coletânea) (2003) # 91 EUA
  • Everything's OK (2005)
  • Lay it Down (2008)

* Hit singles

  • 1971 "Tired of Being Alone" # 11 EUA, # 4 GBR
  • 1972 "Let's Stay Together" # 1 EUA, # 7 GBR
  • 1972 "I'm Still in Love with You" # 3 EUA, # 35 GBR
  • 1972 "Look What You Done for Me" # 4 EUA, # 33 GBR
  • 1972 "You Ought to be with Me" # 3 EUA
  • 1973 "Call Me (Come Back Home)" # 10 EUA
  • 1973 "Here I am (Come and Take Me)" # 10 EUA
  • 1974 "Sha-La-La (Make Me Happy)" # 7 US, # 20 GBR
  • 1974 "Let's Get Married" # 32 EUA
  • 1974 "Livin' for You" # 19 EUA
  • 1975 "L-O-V-E (Love)" # 13 US, # 24 GBR
  • 1975 "Full of Fire" # 28 EUA
  • 1977 "Keep Me Cryin'" # 37 EUA
  • 1988 "Put a Little Love in Your Heart" (com Annie Lennox) # 9 EUA, # 28 GBR
  • 1989 "The Message is Love" (Arthur Baker e The Backbeat Disciples com Al Green) # 38 GBR
  • 1993 "Love is A Beautiful Thing" # 56 GNR

* Banda/Trilha sonora

  • "Put A Little Love In Your Heart" - Os Fantasmas Contra-Atacam (1988)
  • "Here I Am" - O Guia do Mochileiro das Galáxias/À Boleia pela Galáxia (2004).
  • "How Can You Mend a Broken Heart" - Notting Hill e As Virgens Suicidas (1999).
  • "Let's Stay Together" - Pulp Fiction (1994)/ e Hellboy (2005).
  • "Love Is A Beautiful Thing" - The Pallbearer (1996), Legalmente Loira (2001), Curvas Perigosas/Quando Elas São... Eles (2002) e Amor a Segunda Vista (2002)
  • Love and Happiness-"Menace 2 Society[Perigo para a Sociedade]"(1993)
  • “How Can You Mend a Broken Heart” - O Livro de Eli (2010)
* Fique com o videoclipe de Al Green co a música Let's Stay Together:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Em primeira mão o novo CD da Banda Mineira Transmissor

Lar de bandas que fizeram a diferença no pop rock nacional dos últimos 20 anos, Belo Horizonte tem hoje no Quinteto Transmissor sua grande promessa.

A banda agita o cenário local organizando shows com convidados de outros estados e
fidelizando uma audiência que estava carente de boas ideias nessa seara musical.

Formado em 2007, o grupo traz em seu núcleo dois ex-membros da banda Diesel (que mais tarde mudaria de nome para Udora) e músicos que acompanham Lô Borges e Vander Lee regularmente. A experiência e a versatilidade dos envolvidos podem ser atestadas nas canções de “A Sociedade do Crivo Mútuo” (2009), estreia dos mineiros.

Músicas como “Primeiro de Agosto” e “Eu e Você” já encontraram abrigo nas rádios mais espertas. O novo álbum da banda, batizado "Nacional" foi lançado em agosto de 2011.
Confiram o vídeo de Bonina música do novo disco da banda transmissor:

Conheçam um pouco da Banda In Box

Surgida em 2006, em Belo Horizonte (MG), a Banda In Box é formada por Thiago Rabello (vocal), Fernando Prado (guitarra), Jonas Lima (baixo) e Marcos Ramos (bateria).

As primerias gravações surgiram em 2008, um promo com 11 faixas muito bem aceitas na internet.

Após se apresentar em cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, obter conquistas como a banda mais acessada do Brasil no site Palco MP3 e ter sido a única banda independente a se apresentar no Planeta Atlântida 2008, em 2010 mudaram-se para São Paulo.

Em Junho 2010 lançam um EP com 4 faixas gravado no Midas Studios e produzido por Rick Bonadio (Mamonas Assassinas, Charlie Brown Jr., CPM22, NX Zero, Fresno, etc). Assinam contrato com o selo Midas Music, novo empreendimento de Rick Bonadio e em seguida lotam a platéia no encerramento de 2010 do disputado Acesso MTV.
** Fiquem com o videclipe da música: Você me faz tão bem - In Box


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Espaço Também Para As Bateras - Conheçam Nina Pará

Nome Completo: Marina de Madureira Pará
Apelido: Nina
Data de Nascimento: 20/08/1979
Signo: Leão
Nacionalidade: Brasileira - São Paulo - SP.


Comecei tocando guitarra junto com a minha irmã gêmea, Tatiana, aos 15 anos. Cheguei a fazer aulas e ter banda como guitarrista.
Aos 18 anos, depois de assistir um show do Mike Stern Trio, com Dennis Chambers na bateria, decidi começar a tocar bateria. Fui estudar com Jorge Aniello, Ronald Turnbull e mais tarde com Douglas Las Casas e Aquiles Priester.
Desde o início já tinha uma banda de garagem (literalmente), que tocava rock pop, de Barão Vermelho a Queen. O repertório era variado e isso me ajudou bastante no aprendizado. Sempre gostei de rock, em especial o heavy metal progressivo, mas é claro que a música brasileira também faz parte da minha vida.
Os anos foram passando, as bandas também. Tive minha primeira experiência como baterista profissional na banda Barra da Saia. Tocava com o metrônomo, acompanhando playbacks, e fiz vários shows pelo Brasil, em festas de rodeio e outros eventos.
Em 2005 fui convidada para entrar na banda de hard rock e heavy metal Kavla. Tocávamos em casas como Blackmore Rock Bar, Ledslay, Dama Rock (São José dos Campos), Manifesto Bar, mas também tive a possibilidade de tocar em dois grandes shows em 2005.
No dia 30 de julho o Kavla abriu o show dos holandeses do AfterForever no CIE Music Hall (antigo Directv/Palace). Também em 2005, com o Kavla, abri o show da turnê do disco "Majestic" dos alemães do Gamma Ray. O segundo CD do Kavla saiu pela Encore Records em setembro de 2008.
Em outubro de 2006, a convite do vocalista e guitarrista Jô Estrada, entrei no Lacme. O som autoral mistura rock cantado em português, refrões marcantes, solos de guitarra e bateria com bastante pegada. Minha irmã também faz parte da banda, tocando cordas elétricas. Lançamos nosso primeiro CD, intitulado Reverse em 2008. Concomitantemente disponibilizamos para download no site um bootleg oficial, o Reverse Naked. O clipe da música Hello Hello passa no programa Zero Km, do canal Multishow. As revistas Rolling Stone e Atrevida já fizeram matéria conosco, além de inúmeros sites especializados.
Além das bandas eu sempre dei aulas de bateria, faço gravações e produções em meu estúdio e em 2006 comecei a fazer workshops. O primeiro ocorreu no dia 26 de novembro, ao lado do baterista Tony Del Nero. O evento contou com mais de 60 espectadores e foi realizado na loja de instrumentos musicais e escola Seventy, em São Paulo, na Vila Mariana. O workshop foi patrocinado pela marca de pratos Octagon e pelo site Batera Clube.
Dois meses depois, a convite do conceituado baterista Joel Jr, fui para Curitiba realizar o workshop na Feira da Música, no auditório do Memorial de Curitiba. O evento aconteceu no dia 27 de janeiro de 2007 e contou com mais de 90 pessoas na platéia. No mês de junho de 2007 repeti a dose, realizando outro workshop em São Paulo, na Seventy Music.
Atualmente tenho apoio da marca de pratos nacional Octagon, da loja virtual www.bateraclube.com.br, que vende bateria e acessórios, e do fabricante de pads de estudo Speed Control.
Meus outros projetos são:
Unsided: formada pelas guitarristas Tatiana Pará (irmã gêmea da baterista) e Marina Takahashi. A banda está gravando um CD demo e em suas composições nota-se muita influência de Pantera e Metallica.
Preacher: Após ficar alguns meses longe da banda de metal tradicional, voltei à ativa em março de 2007. Estamos gravando o primeiro CD, atualmente em fase de captação da bateria.

DISCOGRAFIA:
  • Kavla - Surreal - 2008
  • Lacme - Reverse - 2008
  • Lacme - Reverse Naked - 2008

INFLUÊNCIAS:
Neil Peart, Deen Castronovo, Mike Portnoy,Vinnie Paul,Keith Moon, Ringo Star, Aquiles Priester, Ian Paice, Alan White, Steve Smith, Serginho Herval

DISCOS PREFERIDOS:
The Beatles - todos, The Who - todos, Rush - Moving Pictures, Rush in Rio, Test for Echo, Queensryche - Operation Mindcrime, Rage for Order, Dream Theater - Images and Words, Train of Thought, Pantera - Cowboys from Hell, Evergrey - A Night to Remember, Journey - Greatest Hits, Judas Priest - Painkiller, Queen - Greatest Hits I e II, Marillion - Misplaced Childhood, Hangar - Inside your Soul, Deep Purple - Live at Olympia, Yes - Close to the Edge, Whitesnake - Greatest Hits, Soilwork - A Predator's Portrait, Jason Becker - Perspective, Lacme - Reverse, Lettuce - Rage! INSANE, Ravi Shankar - Inside the Kremlin, Velvet Revolver - Libertad.


CURIOSIDADES:

Primeira bateria: Yamaha Stage Custom Japonesa Verde.

Apelido: Curiosamente fui eu mesma quem me apelidei de "Nina". Minha mãe conta que eu mal falava e a ouvi chamando a minha irmã de Tati, aí soltei um "Nina"... pronto... ficou...

Pedal Duplo: Quando comecei a tocar só usava pedal simples e por completa ignorância achava que quem usava pedal duplo era preguiçoso... Vê se pode!!! To pagando a língua agora... Hoje sou apaixonada por essa técnica!

Livro: Vivendo com os Mestres do Himalaia, Swami Rama.

Filme: O Segredo de Bethoven. Kung Fu Panda.

Seriado: House e Seinfeld.

Comida: Arroz, feijão, bife e batata frita. Chocolate.

Backstage: O show de abertura do After Forever foi meu primeiro show grande, acho que tinham umas 3 mil pessoas, por aí. Eu cheguei bem cedo e fiquei no camarim esperando para passar o som. Tinha levado minha bateria inteira, na época uma RMV Concept Roxa com 2 bumbos. Em determinado momento um dos produtores do evento bate na porta do camarim e diz que o baterista do After Forever, André Borgman, quer a minha caixa emprestada para fazer o show. Pensei logo que era pegadinha, mas era verdade. A esteira da caixa dele tinha quebrado na passagem de som e ele não tinha outra para trocar. O resultado foi que ele usou minha caixa e eu ganhei uma pele assinada por ele que fica na parede do meu estúdio.

Primeira Música tirada na bateria: Under The Bridge, Red Hot Chili Peppers.

Kit: Ludwig CS Custom Elite Verde Sparkle
2 bumbos de 22"
Tons 10", 12", 13", surdos de 14" e 16"
Caixa de 14"x6" e caixa auxiliar de 12"x5,5"
Pedais Iron Cobra Power Glide

Pratos:
Chimbal 14" Octagon GF
Soft Ride 20" Brazilian Octagon
Full Crash 17" Octagon Groove
Full Crash 18" Octagon Groove
Medium Crash 18" Octagon Signature Rústico
** Fonte extraída do site: http://www.ninapara.com.br/

Vamos ficar com a performance de Nina Pará com a Música: Não Ser Eu da Banda Lacme.

Jean Dolabella Pegada De Peso E Diversidade Musical

Baterista desde os 10 anos de idade, Jean Dolabella – hoje integrante do Sepultura, uma das bandas mais importantes de trash metal da cena mundial – é, atualmente, reconhecido nacional e internacionalmente no meio da música.

No Brasil já tocou com importantes nomes como Milton Nascimento, Pitty, Ana Carolina, Scarceus, Mariana Rios e outros. Com o Udora – ex Diesel - , tocou no palco principal do Rock in Rio III e fez turnê por todo o país, se destacando na cena independente brasileira.

Em Los Angeles, ainda com o Udora, trabalhou com os produtores Matt Wallace (Faith No More e Maroon 5) e Thom Russo (Audioslave, System of a Down e Michael Jackson) e participou da US tour com Jerry Cantrel (Alice In Chains).

Paralelamente ao intenso trabalho com o Udora, Jean deu seqüência à sua formação e profissionalização.

Graduou-se na Los Angeles Music Academy, onde estudou com Michael Shapiro, Ralph Humphrey, Joe Porcaro, Dave Beyer e outros grandes nomes de L.A. Tocou com Nayzeth (México) e Kátia Moraes (Brasil) e gravou com vários artistas, dentre eles Kile Riabko (Columbia), em disco produzido por Matt Wallace, no qual participa também Greg Bissonette e Michael Bland, do Prince.
No ano de 2007 gravou com Ana Carolina duas faixas do disco dois quartos, produzidos por Nilo Romero e Dunga.

Também em 2007 gravou o Hubris disco solo de Andréas Kisser.

Em agosto de 2008 foi criado o projeto Rockfellas, reunindo quatro músicos de sucesso no Brasil e no mundo, formado por por Paul Di’Anno (Iron Maiden), Canisso (Raimundos), Marcão (Charlie Brown) e Jean Dolabella (Sepultura) fazendo shows pelo Brasil e America Latina, tocando clássicos do rock.

Atualmente Jean gravou “A-LEX”, o novo disco do sepultura, mais um trabalho inédito em sua carreira. Além disso, concilia sua agenda de aulas particulares, workshops, gravações e o projeto Indireto com as turnês nacionais e internacionais do Sepultura.
* Vamos ficar com a performance de Jean Dolabella no vídeo Conform, música do Sepultura.

domingo, 7 de agosto de 2011

O Baterista Arthur Rezende Lança Mais Um Vídeo.


O baterista Arthur Rezende lança no Youtube mais um dos vídeos super legais que ele gravou com playalongs de Dave Weckl, Dennis Chambers, dentre outros.

Eu sou suspeito à comentar alguma coisa, pois dentre várias opções de bons professores que temos aqui em BH, eu o escolhi por diversas qualidades que vi nele.

Uma delas é a dedicação e a paixão pela bateria que é notório, quando você conversa com ele ou até mesmo quando você vê ele tocando.

Vamos então curtir essa performance de Arthur Rezende com a música: Magic Island [Dave Weckl - PlayAlong] e ficar na expectativa dos outros vídeos.

Garanto que ainda vem muitas coisas boas por aí.







Wilson das Neves - O Batera que Acompanhou os Maiores Nomes da MPB e Grandes Artistas Internacionais como Sarah Vaughan.


Wilson das Neves (Rio de Janeiro - 14 de Junho de 1936) é um baterista, cantor e compositor brasileiro.
Estudou música com Joaquim Naegle e logo depois com Darci Barbosa. Aos 14 anos, através do ritmista Edgar Nunes Rocca, o "Bituca", tocou na Escola Flor do Ritmo, no bairro do Méier. Anos mais tarde, deu começo à sua carreira de baterista na orquestra de Permínio Gonçalves.
Entre 1957 e 1968, Wilson das Neves acompanhou a pianista Carolina Cardoso de Menezes, foi membro do Conjunto de Ubirajara Silva, estreou como músico de estúdio na Copacabana Discos, se integrou em conjuntos como o de Steve Bernard e o de Ed Lincoln. Tocou com o flautista Copinha, com o pianista Eumir Deodato no conjunto "Os Catedráticos", e com Eumir e Durval Ferreira, no grupo "Os Gatos". Fez parte da orquestra de Astor Silva, da orquestra da TV Globo e da orquestra da TV Tupi de São Paulo, liderada pelo maestro Cipó. Além disso, gravou com Elza Soares, o disco "Elza Soares - Baterista: Wilson das Neves" e formou seu conjunto, registrando o LP: "Juventude 2000".
Em 1969 gravou pela Polydor seu segundo disco "Som Quente é o das Neves", e no ano seguinte, o LP "Samba Tropi - Até aí morreu Neves", desta vez pelo selo Elenco/Philips. Estes dois trabalhos tiveram arranjos de Erlon Chaves. Desse período até 1973, acompanhou artistas como Elis Regina, Egberto Gismonti, Wilson Simonal, Elizeth Cardoso, Roberto Carlos, Francis Hime, Taiguara e Sérgio Sampaio.
Em 1975, participou da gravação dos discos "Lugar Comum", do músico João Donato; e "Meu Primeiro Amor", da cantora Nara Leão; no ano seguinte, tocou timbales no clássico "África Brasil", de Jorge Ben.
Tempos depois fez o terceiro disco com o seu conjunto, o LP "O Som Quente é o das Neves". Nesse trabalho, lançado pela gravadora Underground/Copacabana, Wilson das Neves estreou como cantor e compositor. Os arranjos foram feitos por João Donato e pelo tecladista Sérgio Carvalho.
Acompanhou artistas internacionais como Toots Thielemans, Michel Legrand e Sarah Vaughan.
Figura presente no samba, o baterista tocou ao lado de grandes nomes do gênero como João Nogueira, Beth Carvalho, Cartola, Nelson Cavaquinho, Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila e muitos outros.
Gravou em 1996, o disco "O Som Sagrado de Wilson das Neves", lançado pela CID. Cinco anos depois, participou do CD "O Quintal do Pagodinho", idealizado por Zeca Pagodinho e produzido por Rildo Hora. O último trabalho solo foi no disco "Brasão de Orfeu", de 2004.
Em mais de cinquenta anos de carreira, Wilson das Neves acompanhou Carlos Lyra, Ney Matogrosso, João Bosco, Maria Bethânia, Gal Costa, Emílio Santiago, Nelson Gonçalves, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alcione, Tom Jobim, Miucha, entre vários artistas da MPB.

 Discografia
·         Elza Soares - Baterista: Wilson das Neves (1968 - Odeon)

·         Juventude 2000 - Wilson das Neves e seu Conjunto (1968 - Parlophone/Odeon)

·         Som Quente é o das Neves - Wilson das Neves e seu Conjunto (1969 - Polydor)

·         Samba Tropi - Até aí morreu Neves - Wilson das Neves e seu Conjunto (1970 - Elenco/Philips)

·         O Som Quente É O Das Neves - Wilson das Neves E Seu Conjunto (1976 - Underground/Copacabana)

·         O Som Sagrado de Wilson das Neves (1996 - CID)

·         Brasão de Orfeu (2004 - Acaris Discos/Biscoito Fino)

·         Pra Gente Fazer Mais Um Samba (2010 - MPB/Universal Music)
** Vamos conferir Wilson das Neves acompanhando o Cantor e Compositor Chico Buarque com a Música De Volta ao Samba.

Nenê - O Batera que compõe e faz arranjos

Apelido: Nenê
Nome: Realcino Lima Filho


O Início

Natural de Porto Alegre, onde nasceu em 1947, Realcino Lima Filho, o Nenê, começou aos 12 anos a tocar acordeon, seu primeiro instrumento. Autodidata, com 14 anos já tocava bateria profissionalmente.
Grupo de Baile Serenaders com Nenê ao Acordeon.

Aos 19 anos se muda para São Paulo e entra para o histórico “Quarteto Novo”, primeiro grupo de Hermeto Paschoal. Daí pra frente, sua carreira foi marcada pelo trabalho ao lado de nomes como Elis Regina, César Camargo Mariano, Edu Lobo, Milton Nascimento, Egberto Gismonti e muitos outros.

Década de 70
Participa de discos antológicos como Falso Brilhante ao lado de Elis Regina em 1976, e Clube da Esquina 2, com Milton Nascimento.
Em 1978 volta ao grupo de Hermeto Paschoal, durante dois anos como baterista, percussionista e compositor. Em 1979 grava os discos Zabumbê-Bum-Á e Ao Vivo em Montreaux, e realiza uma turnê mundial com o grupo de Hermeto.

Nenê na bateria (ao fundo) em sessão de gravação do disco “Clube da Esquina 2” de Milton Nascimento.
Década de 80
Em 1980 ingressa no grupo Academia de Danças, de Egberto Gismonti com quem grava os discos Em Família, e o antológico Sanfona pela gravdora ECM. Também realizar turnês pelo mundo com o grupo de Egberto.

Em 1982 depois de uma tournée de 45 concertos na Europa com Egberto Gismonti, decide morar em Paris onde toca com os maiores nomes do Jazz francês, Claude Nougaro entre outros. Lança seu primeiro disco como baterista, compositor e arranjador, Bugre em 1983, que ficou entre os dez melhores do ano pelo ranking da revista francesa “Jazz Hot”. Abre-se assim um novo espaço para a divulgação e solidificação de seu nome.

Nenê em uma das tournées pela Europa. Seguem-se anos de muita produção e concertos. Em 1984 grava seu segundo álbum, Ponto dos Músicos, e logo em seguida Minuano de 1985 em meio a tournées na Europa com Egberto Gismonti, Bob Moses e Kenny Wheeler. Em 1986 volta temporariamente ao Brasil e integra o grupo “Pau Brasil” como baterista, compositor e arranjador.

Uma das formações do Pau Brasil com (esq-dir) Teco Cardoso, Rodolfo Stroeter, Nenê, Lelo Nazário e Paulo Belinatti.

Em 1987, de novo na França, é convidado a compor músicas e arranjos para a Orquestra Nacional de Jazz da Dinamarca, com concerto ao vivo e transmissão direta pela rádio.
Em 1988 escreve e publica um método para bateria e percussão “Brazilian Rhythms by Nenê” editado pela Zurfluh-Paris. Continua realizando tournées na Europa com Egberto Gismonti, Charlie Haden e Michel Portal, além de um novo disco com o grupo Pau Brasil.

Década de 90
Em 1990 toca e grava no Japão com o pianista Takashi Kako além de concertos com o grupo de Steve Lacy.

Participa em 1992 do festival de música de Zurique ao lado de Paulo Moura. Dentro da comemoração dos 500 anos da descoberta da América, escreve e toca com o “Pau Brasil” a Ópera dos Quinhentos Anos, de Naum Alves de Souza no Teatro Municipal de São Paulo.

Em uma formação inédita de trio, convida Hermeto Paschoal ao piano e Arismar do Espírito Santo como baixista, em 1993, para 40 concertos na Europa. Em seguida se apresenta também com Hermeto e o acordeonista francês Richard Galliano.
Hermeto Pascoal, Arismar dos Espírito Santo e Nenê (esq.)

Em 1995 volta a morar no Brasil, onde forma o grupo Nenê & Four de Ases fazendo diversos shows pelo Brasil. Com este grupo mais o saxofonista Vinícius Dorin, Nenê grava mais dois álbuns Suíte Curral Del Rey (1997) e Porto dos Casais (1998).

O Século XXI
O álbum Suíte Curral Del Rey é indicado para o Grammy na categoria Best Latin Jazz Album.
Em 2001 forma o Nenê Trio, com dois jovens talentos: Guilherme Ribeiro ao piano, e Alberto Luccas no contrabaixo acústico, com os quais lança o primeiro álbum desta formação Caminho Novo, com músicas dedicadas à cidades (Belzonte, Santiago), bairros (Padre Miguel) e pessoas (Ariel, Benvinda)

Em 2002 escreve o livro Ritmos do Brasil

Em 2003 se apresenta com seu grupo e participa de diversos concertos com importantes músicos como Vinicius Dorin, workshop com Robertinho Silva, Roberto Menescal, Márcia Tauil , Eduardo Gudin, Paulo César Pinheiro e Paulinho Nogueira, além de uma tournée européia com Alegre Correa All Stars na Suíça e Áustria.

Em 2004 grava o álbum Ogã em que constam apenas composições e arranjos seus, com a participação especial de Vinicius Dorin. Grava também neste ano o álbum Meu tempo em que constam dez dez composições e arranjos seus interpretados pela cantora Zezé Freitas.

Em 2006 é convidado a participação no CD Strings Project de Jean Yves Candela em Paris, França

Em 2007 grava o álbum Sudeste com o Nenê Trio também apenas com composições e arranjos seus, o que se torna uma tônica em seu trabalho.
Uma das formações do Nenê Trio com Alberto Luccas (no alto) e Moisés Alves

Em 2008, convida o pianista Írio Jr., para integrar seu trio, que juntamente com o baixista Alberto Luccas, compõe a formação atual. Gravam o álbum Mudando de Rumo com o Nenê Trio, ainda não lançado, o que deve acontecer ainda em 2009 através do selo Borandá.

Lança o Método A Bateria Brasileira no Século XXI (Independente) e ministra aulas de Prática de Conjunto e bateria na ULM e na Universidade Souza Lima.

Em Abril de 2009 grava o álbum Outono com o Nenê Trio pelo selo Borandá. Em maio, é convidado para workshops de bateria e apresentações em Paris, no festival Migractions.
  • Confiram a Música Outono - Nene Trio.

Kiko Freitas - O "batera das mãos mágicas"

Kiko Freitas


Kiko Freitas teve a música e outras artes como partes importantes de sua vida desde a infância.
O início de meu contato com a música foi muito natural, ouvindo minha mãe cantar. E tocando junto com meu pai, com a idade de quatro anos. Meu pai, Telmo de Lima Freitas, é compositor de música regional gaúcha e multi-instrumentista. Minha avó, além de grande poetisa, cantava muito bem. Mas acredito que o ser humano, ainda no ventre materno, inicia sua musicalização ao ouvir o pulso rítmico do coração materno.

Suas lembranças musicais mais antigas são muitas e com referências diversas. Meus avós e minha mãe são grande referência nas letras sul-rio-grandenses como fundadores da Estância da Poesia Crioula, entidade da qual minha mãe é a atual presidente. Em casa, havia rodas de poesia, canto e, naturalmente, ensaios do grupo de meu pai, Telmo de Lima Freitas. Toda essa atmosfera foi importantíssima para criar o terreno ideal onde a semente da arte pôde germinar.

Kiko já contou que começou a tocar aos quatro anos de idade, com o pai. O início formal como músico aconteceu aos 16 anos quando foi estudar na escola da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Além da escola da OSPA, estudei bateria com Argus Montenegro, com Dave Weckl, em Los Angeles, e com Changuito, em Havana.

Kiko destaca a utilização de três métodos em sua formação. Comecei estudando os livros de Bohumil Med (n.e. : Bohumil Med é autor de três métodos para músicos: Ritmo, Solfejo e Teoria da Música, todos publicados pela editora Musimed), na OSPA. Depois estudei o livro de Gene Kruppa (Gene Kruppa Drum Method, Ed. Alfred) e o livro de Gary Chester, The New Breed (Ed. Hal Leonard).

De tudo o que aprendeu, a comunhão com a música foi o mais importante.

Sobre o autodidatismo em sua formação, Kiko diz que aprendeu sozinho quase toda a técnica de bateria. Penso que sempre se aprende sozinho, mesmo aquilo que nos é ensinado por um professor pois, segundo Huberto Rohden, ninguém pode educar alguém; alguém só pode educar-se a si mesmo.

Nessa educação por si mesmo, Kiko reconhece que houve participações fundamentais. Primeiro, Argus Montenegro que, mesmo sem me ensinar técnica, me despertou a grande paixão pela bateria. Dave Weckl me abriu os caminhos para uma nova visão sobre a arte de tocar bateria. Nico Assumpção foi muito importante na minha trajetória musical, assim como todos os grandes músicos com os quais tive e tenho o imenso prazer de tocar.

Kiko faz questão de citar alguns desses músicos com quem tocou ou toca. Sem dúvida, a associação com o maestro Paulo Dorfmann foi o início de muito aprendizado. Depois, cito Nico Assumpção, Michel Legrand, João Bosco, NDR Big Band (Hamburgo), Frank Gambale, Jeff Andrews, Jeff Richman, Gonzalo Rubalcaba, Ivan Lins, Francis Hime, Olívia Hime, Fátima Guedes, Nivaldo Ornelas, Nelson Faria, Ney Conceição, Carlos Malta, Ricardo Silveira, Renato Borghetti, Leila Pinheiro, David Goldblatt, Luiz Avellar, Edsel Gomes, Felipe Lamoglia, Aca Seca Trio, o Quarteto com Júlio Herrlein e muitos outros. Aprendi muito com todos eles sobre a grande arte de se tocar em conjunto, sempre ouvindo e respeitando os outros músicos do grupo.
  • Fiquem com a Música de João Bosco Linha de Passe, com um incrível performance de Kiko Freitas e toda Banda.

André ¨Limão" Queiroz

André “Limão” iniciou-se na música aos seis anos, estudando trompete com o pai. Aos nove anos, começou a tocar percussão e, aos 14, bateria. Sua carreira profissional teve início em 1985 tocando em bares de Belo Horizonte.

Desde então André “Limão” vem atuando em estúdios e palcos do Brasil e do mundo com grandes representantes da música brasileira como Nivaldo Ornelas, Milton Nascimento, Toninho Horta, Juarez Moreira, Lô Borges, Cléber Alves e Samuel Rosa.

Aos 16 anos, o também compositor e arranjador Magno Alexandre, teve seu primeiro contato com a música.

Suas inspirações vem principalmente do jazz e de músicas brasileiras juntamente com os guitarristas Wes Montgomery e Pat Metheny.

Em 2010 teve nota máxima de critica de jazz em jornal Sueco e é um dos representantes do CD “10 anos de BDMG Instrumental”.
  • Fiquem com o vídeo de André "Limão" Queiroz - Missão impocinco.

Esdras Ferreira ¨Neném" o Toque Refinado

Neném

Esdras Ferreia, mais conhecido como "Neném", é um dos bateristas mais requisitados pelos músicos mineiros. Ele se apresenta em shows e gravações ao lado de nomes como Toninho Horta, Beto Guedes, Flávio Venturini, Juarez Moreira e Milton Nascimento. Seu toque, fino e original, é inconfundível.

Ele é muitas vezes incompreendido pelo público por sua exímia desenvoltura músical, habilidade apurada e característcas marcantes, o que exatamente faz dele um dos melhores bateristas da atualidade.

  • Confiram a performançe de Neném em Aquelas Coisas Todas (Toninho Horta)

Márcio Bahia - A Bateria Criativa

MARCIO BAHIA

Nasceu em Niterói, RJ, em 18/12/58. Começou como autodidata aos 13 anos. Teve suas primeiras aulas com o baterista Sergio Murilo em 74, na sua cidade natal. Em 76,entrou para a Escola de Música Villa Lobos, onde estudou percussão erudita com os professores Edgard Nunes Rocca (Bituca), José Cláudio das Neves e Hugo Tagnin.

 Em 78 entrou para a orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ficando lá até 1980.

Em 81 integrou o grupo de Hermeto Pascoal, onde toca até hoje, levando a "Música Universal" pelo Brasil e pelo mundo. Tocou nos maiores festivais de jazz na Europa e EUA, Japão e América do Sul.

Paralelamente ao seu trabalho com Hermeto, vem desenvolvendo projetos na área do ensino, ministrando worshops, master classes, cursos e aulas. Já ensinou em: Curso de verão da Escola de Música de Brasília (3 anos), Oficina de Música de Curitiba, Escola de Música Villa Lobos, Conservatório de Música de Colonia em Nürenberg (Alemanha), New Orleans University e Loyola University(EUA), "Primeira Baquetada de Teresina" (Piauí), Unicamp (Campinas), Segundo Encontro Latino Americano de Percussão (SP), Escuela Universitaria de Musica (Montevidéu, Uruguay) entre outros...

Toca (ou já tocou) com grandes nomes do cenário musical como: Hamilton de Holanda, Marco Pereira, Vittor Santos, Leny Andrade, Jhonny Alf, Marcos Valle, João Donato, Carlos Lira, Roberto Menescal e Wanda Sá, Joyce, Gilson Peranzetta, João Bosco, Maria Bethania, Leila Pinheiro, Eliane Elias, David Friedman, Thijs Van Leer,(Focus), Baden Powell,Toquinho, Ednardo, Fagner, entre outros.

Rubinho Barsotti a máquina que move o Zimbo Trio

Rubinho Barsotti

Iniciou sua carreira artística participando de canjas com outros bateristas. Trabalhou com o pianista e acordeonista belga Rudy Wharton, atuando em rádio, televisão, concertos e excursões por várias capitais brasileiras.

Apresentou-se em bailes com os conjuntos de Robledo (pianista argentino), Walter Wanderley, Moacyr Peixoto, Pedrinho Mattar e Pocito Perez, além da orquestra do maestro Enrico Simonetti.

Participou de todos os Festivais de Jazz, em São Paulo, juntamente com Wilson Curia, Heraldo do Monte e Luiz Chaves, e no Rio de Janeiro, com Izzio Gross, Moacyr Peixoto e Dick Farney, tendo sido contemplado com o prêmio de Melhor Baterista no programa "Em tempo de jazz".

Em homenagem a George Gershwin, participou de gravações com Dick Farney para o Jazz After Midnight e do primeiro Concerto de Jazz de São Paulo com o grupo de Moacyr Peixoto.

Gravou o disco "Brazilian Jazz Quartet", ao lado de Moacyr Peixoto (piano), Casé (saxofone) e Luiz Chaves (contrabaixo).

Integrou o octeto do saxofonista Al Beleto (Orquestra de Woody Hermann) para apresentações em São Paulo e a gravação do disco "Beleto And His Brazilian Brothers", em 1958.

No ano seguinte, tocou em Punta Del Leste, com o conjunto de Vadeco e Odilon.

De volta ao Brasil, formou um grupo com Dick Farney e Chu Viana para atuar no Claridge Hotel e no Farney's Bar.

Em 1960, viajou para o Uruguai e a Argentina com o cantor Agostinho dos Santos. Em seu retorno, teve um breve convívio com o baterista Buddy Rich.

Em 1961, participou de um noneto, apresentando-se em Montevidéu (Auditório Monte Carlo e Night Club Tabaris), em Punta Del Leste (Casino Nogaro) e em Buenos Aires (Feira Internacional).

De 1960 a 1962, trabalhou com Pedrinho Mattar e Chu Viana, no programa "Brasil 60" (TV Excelsior), comandado por Bibi Ferreira, além de ter atuado em um programa exclusivo chamado Trio.

Em 1961, apresentou-se com Tommy Flanangan (piano), Ben Tucker (contrabaixo), Kenny Dorhan (trompete) e com os saxofonistas Zoot Sins e Al Cohn, que faziam parte do grupo American Jazz Festival.

No ano seguinte, participou, ao lado de Luiz Melo, Heraldo do Monte e Luiz Chaves, de uma temporada na Boite Djalma Ferreira, além de excursionar pelo Brasil com Luiz Chaves e César Camargo Mariano.

Em 1963, convidado pelo pianista Fred Feld, viajou em turnê com Luiz Chaves para Portillo (Chile). De volta ao Brasil, os dois instrumentistas passaram a tocar com o pianista Moacyr Peixoto, na Boite Baiúca.

Em 1964, formou, com Amilton Godoy (piano) e Luís Chaves (contrabaixo), o Zimbo Trio, com o qual atua desde então.

Em 1973, fundou, com os demais integrantes do Zimbo Trio a escola de música CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical), onde desenvolve um importante trabalho na formação de novos músicos.

Ao longo de sua trajetória, participou de trabalhos de Oscar Peterson e Joe Pass, Tommy Flanagan, Bem Tucker, Zoot Sins, Jay Migliori, Joe Romano, Roger Delillo, Herb Ellis, Gato Barbieri, Kenny Dorhan e Stan Getz, entre outros.
  • Fiquem com o Som do Zimbo Trio.

Milton Banana o criador da Bossa Nova

Biografia

Milton Banana nasceu no dia 23 de abril de 1935 e faleceu em 22 de maio de 1999 no rio de Janeiro. Milton Banana é o músico que inventou o estilo de tocar bossa nova na bateria.

Um homem de gravação extremamente ocupado durante o primeiro período de bossa nova, ele gravou os históricos "Chega de Saudade" e "Getz-Gilberto" e gravou bastante com Tom Jobim e João Donato.

Ele também tocou pelas noites com Luís Eça, Johnny Alf, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Baden Powell, Sérgio Mendes, Luís Bonfá e Bola Sete, entre outros. Milton Banana começou a se interessar muito cedo pela música, especialmente a percussão, por ser um fã da Orquestra Tabajara.

Músico autodidata, logo ele estaria tocando com várias bandas dançantes e em 1955, ele se juntou ao grupo de Waldir Calmon, na boate de Arpège (Rio). Em 1956 ele uniu ao Luis Eça Trio, tocando na boate Plaza. Em 1959, Milton Banana estreou em gravação participando do primeiro álbum de João Gilberto, "Chega Saudade".

Em 1962, ele participou no importante espetáculo "Encontro" (produzido por Aluísio de Oliveira), junto com João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, e Os Cariocas, na boate Au Bon Gourmet (Rio).

Naquele mesmo ano, ele viajou para Buenos Aires com João Gilberto onde eles fizeram uma temporada na boate 676. Em novembro, ele foi para New York participar do show de bossa nova no Carnegie Hall. Em 1963, ele tocou bateria no "Getz-Gilberto" e viajou com João Gilberto, João Donato (piano) e Tião Neto (baixo) pela Itália e França.

Voltando ao Brasil, ele formou o seu grupo, o "Milton Banana Trio". Naquela época não era muito comum para um baterista conduzir seu próprio grupo. O trio que teve várias formações e gravou nove álbuns para Odeon e alguns a mais para a RCA.

Alguns desses ábuns foram reeditados como cd's, como são os casos de "Balançando com o Milton Banana Trio", "Sambas de Bossa: Milton Banana", "Os Originais: Milton Banana Trio" e "Ao Meu Amigo Tom".

Discografia

1963 O Ritmo e o Som da Bossa Nova Audio Fidelity
1965 Odeon
1966 Balançando com Milton Banana Trio Odeon
1967 O Som do Milton Banana Trio Odeon
1968 Milton Banana Trio Odeon
1974 Milton Banana Odeon
1976 Balançando 2 Odeon
1980 Ao Meu Amigo Tom RCA
1984 Linha de Passe RCA
1994 Sambas de Bossa BMG Ariola
 
  •  Deixo para vocês curtirem, Milton Banana Trio com a Música: Cidade Vazia (Faixa gravada
    em 1966 do álbum clássicoBalançando com Milton Banana Trio.

sábado, 6 de agosto de 2011

Eu não poderia esquecer do meu ídolo João Barone.

Pela a foto dá pra ver a minha grande admiração que eu tenho pelo João Barone.

Tirar essa foto foi simplesmente uma realização de um sonho, pois sou baterista hoje em dia graças a esse grande músico.

Era metade da década de 80, eu com apenas 7 anos de idade, estava em frente à TV assistindo a transmissão do Rock In Rio I.

Eis que aparece uma Banda, na verdade um power trio com o nome de Paralamas do Sucesso. Achei engraçado quando ouvi esse nome, mas quando os caras começaram a tocar e eu vi aquele baterista, com um kit gigante para os padrões dos bateras brasileiros da época, tocando de uma maneira que eu nunca tinha visto igual, eu falei: "Quero tocar aquele instrumento ali e tirar foto com esse cara.

Chega com a "histórinha", pois eu já conto isso pra todos que me conhecem e no meu site tem parte dela citada.

Na verdade eu estou aqui para homenagear meu ídolo que fez aniversário no último dia 5 de Agosto. Vamos lá!

João Alberto Barone Reis e Silva (Rio de Janeiro, 5 de agosto de 1962) é um baterista brasileiro, membro do grupo Os Paralamas do Sucesso.
Sua história com a música começou quando, certa vez, chegou a tocar na banda de seu irmão, tocando de ouvido a canção "Ticket to Ride", dos Beatles. Porém, o sonho inicial de Barone era ser tenista, até que, em 1978, assistiu o clipe de "Roxanne", do grupo punk The Police, resolveu se dedicar à música, influenciado por Stewart Copeland, baterista do The Police.
João estudava na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e certo dia, os Paralamas fariam um show por lá. Porém, o então baterista Vital Dias faltou. Barone assumiu temporariamente a bateria, ao ser apresentado a Herbert Vianna (voz e guitarra) e Bi Ribeiro (baixo). O baterista, depois deste show, passou a se revezar com Vital Dias, que deixou a banda ainda em 1982. Com a saída deste, Barone foi efetivado como baterista dos Paralamas, posto no qual permanece até hoje. Em 1983, Herbert homenageou Vital com a música "Vital e sua Moto", primeiro hit dos Paralamas.
Barone já ajudou na melodia de muitas músicas e escreveu, entre outros, o sucesso "Melô do Marinheiro", do álbum Selvagem? (1986).

Tem três filhos: Clara, Laura e Vicente.
  • Veja o vídeo de Vital e Sua Moto na apresentação dos Paralamas no Rock In Rio I.

* Obs. Esse vídeo me emociona muito, pois foi ali o primeiro amor com a bateria.

Continuando a homenagem.

 Fora dos Paralamas
Barone já gravou uma video-aula chamada "João Barone dá o Toque", em 1996, e gravou com muitos outros artistas:
  • Rita Lee: álbum Rita e Roberto (1985). No período em que Herbert se recuperava de um acidente, em 2001, tocou com Rita, na turnê do álbum Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar.
  • Arnaldo Antunes: faixa "Pare o Crime", do disco Um Som (1998).
  • Lenine: faixa "Hoje Eu Quero Sair Só" de O Dia em Que Faremos Contato (1997).
  • Paulo Ricardo: no álbum Rock Popular Brasileiro, de 1996, no qual o cantor interpretava clássicos do rock nacional, Barone gravou "Agora Só Falta Você", de Rita Lee.
  • Titãs: na faixa "Eu Não Vou Dizer Nada "(Além do que Estou Dizendo)", álbum Domingo (1995).
  • Marina Lima: na faixa "Grávida", do álbum Marina Lima (1991).
  • Kid Abelha: faixa "Cantar em Inglês" do álbum Kid (1989). George Israel também chamou Barone para seu álbum-solo em 2004.
  • Ed Motta / Conexão Japeri: Barone foi chamado para produzir o 1º álbum , em 1988, onde toca em 3 faixas, entre elas "Manoel" .
  • Jorge Ben Jor: faixas "Homem de Negócios", "Mama África" e "Miss X" do disco Benjor (1989).
  • Fausto Fawcett e Laufer: no álbum Básico Instinto (1993).
  • Ultraje a Rigor: faixa "Maximilian Sheldon", do álbum Sexo!!(1987).
  • Léo Jaime: "Solange", versão de "So Lonely" do Police, no álbum Sessão da Tarde (1985), "Briga" e "Prisioneiro do Futuro" , no álbum Vida Difícil (1986).
  • Eduardo Dussek, álbum Brega Chique (1984), junto com os Paralamas.
  • Zé Ramalho, álbum Parceria dos Viajantes (2007), nas faixas "O rei do rock", "Montarias sensuais", "Do muito e do pouco", "Procurando a estrela" e "Farol dos mundos".
  • Melhores Bateristas do Nordeste, álbum gravado com alguns bateristas amadores das maiores capitais nordestinas, tals como Igo Matazami (Influência do Heavy Metal), Talhes Silva (Influência Mpb), Felipe Feitosa Gurgel Figueredo (Influência Punk Rock) e Junior Pereira (Influência Jazz e Hardcore).

* Vejam esse vídeo de workshop com o João Barone:



  • Segunda Guerra Mundial  
Barone é fascinado com a Segunda Guerra Mundial em parte por seu pai ter sido parte da FEB. Restaurou um jipe militar no qual ele anda pelas ruas, gravou matéria para o Fantástico, e apareceu na seção "Eu Queria Ser..." da Revista MTV como o Capitão John Miller, personagem de Tom Hanks em O Resgate do Soldado Ryan.
Lançou em 2006 Um Brasileiro no Dia D, um documentário que aborda as comemorações do 60º aniversário do Dia D e o sobre o aviador franco-brasileiro Pierre Clostermann. Em 2009, apresenta a série "Redescobrindo a Segunda Guerra", pelo National Geographic Channel brasileiro, assim como lança o livro "Minha Segunda Guerra" pela Panda Books, também sobre o tema.
  • Deixo aí então o vídeo de Vamo Bater Lata extraído do Acústico MTV Paralamas do Sucesso:

** Moral da história: Eu sou baterista e tirei a foto com o João Barone (risos).